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Sintropas na luta contra a violência doméstica e familiar

Por 4 de março de 2021 Sem comentários

No mês em que se comemora o Dia Internacional da mulher, e na situação em que o Estado se encontra em função do agravamento nos casos da Covid-19, o Sintropas relembra a importante campanha criada em prol das vítimas da violência doméstica e familiar: Campanha Sinal Vermelho.

A iniciativa surgiu durante a pandemia, em junho do ano passado, devido o aumento no feminicídio em função do isolamento social. E com o retorno do lockdown, as mulheres voltam a ficar mais próximas e a passar mais tempo com seus agressores.

Sendo assim, é imprescindível que saibam o que fazer em caso de necessidade, ou seja, se forem agredidas de alguma forma. O ato é simples, capaz de salvar muitas vidas, e a denúncia é sigilosa, possibilitando à vítima a solicitação de medidas protetivas contra o agressor.

Como isto é possível?
Basta desenhar um “x” vermelho na palma da mão. Pode ser com batom ou com qualquer outro material acessível e mostrar a um atendente de farmácia ou farmacêutico. De forma reservada, o atendente usará meios de coletar informações da suposta vítima como nome, telefone e endereço e acionará a Polícia Militar de imediato.

Se for possível, a vítima será conduzida a um espaço discreto, podendo ser sala de medicamentos, por exemplo, para aguardar a chegada da polícia. Se a mesma não quiser a presença da polícia naquele momento, após a sua saída será feita a ligação para o 190.

Sabe o que é e quais os tipos de violência doméstica?
É qualquer ação que possa causar morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e
dano moral ou patrimonial. (art. 5º da Lei Maria da Penha – Lei nº 11.340/06).
A violência doméstica pode ser: Física; Psicológica; Sexual; Patrimonial e Moral.

Indícios de relacionamentos que podem resultar em violência doméstica
Há um padrão característico em um relacionamento, com atitudes que tendem e costumam se repetir, cada vez com maior intensidade, tais como insultos, xingamentos e ameaças. Em um próximo estágio o agressor atinge a vítima com empurrões, socos, pontapés e com objetos. Depois disso ele tenta a reconciliação com a vítima, pede perdão, fica carinhoso e pode até lhe dá presentes. No entanto, estes atos são repetidos após um tempo e em casos mais graves pode haver morte.
A orientação é que as mulheres não entrem neste ciclo e busquem ajuda, caso sofram qualquer indício de violência.

Outras formas de buscar ajuda:
Central de Atendimento à Mulher – 180
Polícia Militar – 190
Corpo de Bombeiros – 193
Patrulha Maria da Penha – 153
Delegacia da Mulher – 3309-1300
Numape – 3220-3475/2102-8614

Portal Sintropas com Informações da cartilha elaborada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)

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