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Pandemia provoca queda na renda dos brasileiros e faz população temer desemprego

Por 4 de março de 2021 Sem comentários

O país vive a pior fase econômica dos últimos anos, em função da pandemia ocasionada pelo coronavírus. Dados divulgados demonstram que a renda dos brasileiros teve uma queda de 5,5% em 2020 comparado ao ano anterior.

Em média, a renda anual no ano passado foi de R$35.172, significando uma perda de R$ 1.770 em relação a 2019, já considerada a inflação, e de R$ 2.040 em 2010.

O desempenho foi o pior já registrado. Mesmo entre o período que compreende 1981-1990 a queda no Produto Interno Bruto por habitante não foi tão intensa, atingindo os 4%. A renda per capita de um país diminui quando o crescimento do PIB é menor que o crescimento da população. O aumento do número de brasileiros foi de 8,7%, segundo o IBGE.

E as notícias ruins não param por aí, a taxa de desemprego também vem crescendo em todo país, na mesma proporção que o receio das pessoas em ficarem desempregadas. Os últimos dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgados pela agência de notícia do IBGE, mostra que a taxa de desemprego no Brasil no último trimestre de 2020 foi a maior, desde 2012, totalizando 14,1%.

Apenas no setor do transporte coletivo foram efetuadas 70 mil demissões em todo o país, desde o início da pandemia, conforme os dados contabilizados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT).

Já o medo de perder o emprego tem aumentado significativamente entre a população, principalmente entre jovens com idade entre 16 e 24 anos, profissionais com baixa escolaridade e moradores de periferias, é que mostra a pesquisa Índice do Medo do Desemprego, divulgada mês passado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O índice foi de 57,1 pontos, na pesquisa feita em dezembro de 2020. A média histórica é de 50,2 pontos. Os números tiveram um aumento de 2,1 pontos ficando acima do que foi registrado em 2019.

Portal Sintropas com informações: Agência de Notícias IBGE; Confederação Nacional da Indústria (CNI) e FolhaPress

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