
Após quase três anos da formação do “Consórcio do mal” na base do Sintropas, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) homologou ontem (28) a Convenção Coletiva entre a entidade sindical e o Sinfretiba (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros por Fretamento de Curitiba e Municípios do Paraná).
Durante todo o período de espera, os trabalhadores ficaram em um limbo judicial já que não podiam contar com os direitos previstos em Convenção Coletiva, ficando a mercê dos pagamentos estabelecidos pelos próprios empresários.
O presidente do Sintropas, Luizão, juntamente com o Departamento Jurídico, impetrou várias ações na Justiça do Trabalho para que a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) fosse reconhecida. A homologação da Convenção pelo TRT traz alívio aos mais de 2 mil trabalhadores, que aguardavam pelo cumprimento de seus direitos trabalhistas.
“Apesar da demora, nunca perdi a esperança na Justiça do Trabalho em relação às ações para o cumprimento da Convenção Coletiva, pois em hipótese alguma o ‘Consórcio do Mal’ poderia vencer esta demanda”, destacou Luizão.
“Consórcio do Mal”
O “Consórcio do Mal” foi o nome dado a ação conjunta ajuizada por 54 empresas do transporte de fretamento e escolar da região dos Campos Gerais, no dia 22 de setembro de 2020, para acabar com os direitos conquistados pelos trabalhadores, através do Sintropas.
Leia mais
Vídeo: Empresas constituem ‘consórcio do mal’ para acabar com direitos dos trabalhadores