Está se aproximando o dia da vacinação dos profissionais do transporte coletivo, que estão no grupo prioritário de imunização contra a Covid-19. O Governo do Estado divulgou na manhã de hoje (09) que, até sexta-feira (11), deve chegar no Paraná as vacinas da Janssen, fabricada pela Johnson & Johnson, e que vai utilizá-las para imunizar os trabalhadores da carga pesada, que são: transporte coletivo rodoviário de passageiros; transporte ferroviário; transporte aquaviários; e caminhoneiros.
O prazo de validade dessas doses acontece no final do mês, o que significa que as doses devem ser aplicadas com urgência. Ainda deverá ser confirmado quais desses profissionais serão os primeiros a receber a imunização. Outra boa notícia é que, ao contrário das demais vacinas (Pfizer, AstraZeneca e CoronaVac), que requer duas doses, as da Janssen fazem efeito com apenas uma aplicação. A vacina da Johnson & Johnson tem eficácia de 85% na prevenção de casos graves e oferece proteção completa contra hospitalização e morte por Covid-19, segundo estudo divulgado em janeiro.
Os trabalhadores considerados no grupo prioritário como de carga pesada somam 178,6 mil pessoas em todo o Estado. Ainda não há uma quantidade definida desta vacina que deve chegar. A expectativa é de 150 mil doses.
“Será uma nova alternativa para a população paranaense, um quarto imunizante disponibilizado ao País. As vacinas da Janssen devem chegar essa semana e como temos o dia 27 de junho como última data para utilização, vamos fazer um grande esforço para aplicar naqueles profissionais da carga pesada, como os caminhoneiros por exemplo”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. Ele confirmou a remessa em audiência pública na Assembleia Legislativa do Paraná.
Sintropas cobrou agilidade
Vale lembrar que, no mês passado, o Sintropas protocolou um ofício ao Ministério Público Estadual solicitando prioridade a agilidade na vacinação aos motoristas, cobradores e trabalhadores das empresas de transporte coletivo em veículos rodoviários de passageiros urbanos, municipais, metropolitanos, intermunicipais, interestaduais, internacionais e de fretamento, abrangidas pela base territorial da entidade, em Ponta Grossa e região.
O requerimento apontou o risco diário enfrentado pela categoria, que trabalha na linha de frente no combate à pandemia e utilizou como argumentação o direito dos trabalhadores à saúde, o papel da sociedade para conter a disseminação da doença, o fato do transporte público ser considerado atividade essencial e possuir mais de 1.800 trabalhadores no sistema somente em Ponta Grossa.
Com informações da Agência Estadual de Notícias