O Deputado Estadual, Plauto Miró Guimarães (DEM), demonstrou indignação com a situação do transporte coletivo de Ponta Grossa, que, desde a última sexta-feira (07), está com 100% da frota parada e expôs o caos enfrentado pelo município na sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná, desta segunda-feira (10).
“Nós estamos vivenciando no município de Ponta Grossa uma greve no transporte coletivo, que se estende há mais de um mês. Estamos acompanhando, via imprensa, que a empresa de ônibus busca na justiça o direito, que ela aponta, dos dias que ela parou, quando o lockdown foi decretado e alega que não pode pagar seus funcionários, pois a empresa parou, não teve receita, e, não tendo receita, não teve capacidade de pagar as folhas. Estamos vivenciando um caos na cidade, porque os usuários não tem ônibus para poder trabalhar, para poder se locomover e tudo isto está trazendo grande preocupação para todos nós”, relatou.
Durante o pronunciamento, o parlamentar cobrou do poder público iniciativa para resolver o impasse envolvendo o atraso salarial dos trabalhadores e reforçou o anúncio, que fez na última semana, sobre a destinação de 2 milhões de recursos oriundos de emendas para a Prefeitura Municipal regularizar o pagamento dos funcionários da Viação dos Campos Gerais.
“A Prefeitura Municipal não age, não busca solução, tanto que há mais de 30 dias está faltando diálogo entre o Município e a empresa que mantém a concessão do transporte coletivo. Eu, como Deputado Estadual, representante de Ponta Grossa, estou fazendo o possível para tentar ajudar a resolver a situação. Eu cheguei a colocar à disposição da Prefeitura recursos de emendas parlamentares, que teríamos direito de apresentar, junto ao orçamento do Estado”, enfatizou.
Ainda em seu discurso, o deputado destacou a atuação do Sintropas que não tem medido esforços para tentar colocar um ponto final no problema envolvendo o atraso de salário dos trabalhadores. “Temos um sindicato na cidade de Ponta Grossa dos funcionários que trabalham na VCG, e eles estão trabalhando para tentar buscar a solução, mas a empresa não paga os salários, os funcionários estão em greve e a Prefeitura, que tem responsabilidade no transporte coletivo, não se resolve. Espero que hoje, que vai acontecer uma reunião da Prefeitura com a empresa, depois de mais de 30 dias sem solução, que a Prefeitura tome atitude e resolva o problema. Aguardamos o término para que tenhamos uma solução e que volte o transporte coletivo a funcionar”, conclui.
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