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Projeto quer reduzir prazo para trabalhador questionar irregularidade em contrato de trabalho

Por 13 de janeiro de 2021 Sem comentários

Com intuito de proteger empresas de menor porte econômico, um projeto de Lei quer reduzir para três meses o tempo para que os empregados questionem os empregadores sobre irregularidades no contrato de trabalho, que possam gerar rescisão e indenização. Isto inclui, inclusive, reconhecimento de vínculo empregatício.

O projeto 3569/20 é válido para empregadores domésticos, microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas e entidades sem fins lucrativos. Os autores da proposta, os deputados Ricardo Izar (PP-SP) e Laercio Oliveira (PP-SE), justificam que o objetivo é “resguardar as empresas mais vulneráveis economicamente, para que não sejam surpreendidas com uma conta impagável, capaz de provocar o fechamento súbito do empreendimento e a ruína econômica dos sócios investidores”.

O texto tramita na Câmara dos Deputados e será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Se o projeto for aprovado, quando a irregularidade for constatada, o empregador deverá reconhecer o direito e corrigir a falha, ou uma ação terá de ser ajuizada no prazo de 30 dias, o que implica na suspensão do contrato de trabalho, com o pagamento das verbas rescisórias.

Segundo a proposta, que altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o prazo de três meses será desconsiderado em caso de notificação prévia de órgãos públicos de fiscalização ou de reconhecimento indireto do pedido pelo próprio empregador.

Atualmente, quando o empregador descumpre a lei, o trabalhador tem dois anos para o ingresso da ação trabalhista, podendo reclamar dos direitos dos últimos cinco anos, conforme a CLT.

Com informações da Agência de Notícias

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