Institucional

Associados do Sintropas têm gás mais barato da cidade

Por 15 de janeiro de 2021 Sem comentários

Enquanto os consumidores são afetados diretamente com as altas consecutivas do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha, o associado do Sintropas é beneficiado com os valores mais baixos do mercado.

Devido a uma parceria entre a Mercer Gás e o sindicato, para o sócio, o botijão tem saído a preço de custo, por apenas R$74,00, sendo que a média em Ponta Grossa, atualmente, é de R$85,00.

“Estamos em constantes negociações com a empresa parceira para reduzir os impactos do reajuste aos nossos associados, tanto que hoje temos um preço diferencial na cidade. E vamos continuar lutando pelo sócio, porque a previsão é de mais reajuste”, destacou Luizão, presidente do Sintropas.

Segundo o proprietário da Mercer Gás, Junior Mercer, o consumidor no geral tem reclamado dos preços, mas afirma que os distribuidores não têm outra alternativa a não ser acompanhar as altas. “A Petrobrás não para de subir. E a previsão é de que na próxima semana tenha novo reajuste. Se não acompanhamos, vamos ter prejuízos. Mas, como distribuidor, garanto que o preço que o sindicato vende está muito barato. Percebemos que o Sintropas se propôs a fazer isso para seu associado porque repassa o produto a preço de custo”.

Reajustes
O preço do gás está atrelado ao dólar e à cotação internacional do petróleo. Em menos de 45 dias, já foram dois reajustes feitos pela Petrobrás. No último dia 6, foram 6%, e, no início de dezembro, o reajuste foi de 5%.

O gás de cozinha fechou 2020 com alta de 9,24%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o representou mais que o dobro da inflação registrada no ano passado, que foi de 4,52%.

E a previsão para 2021 não é das melhores. A estimativa é de que o produto chegue a R$150,00, de acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo (Asmirg), Alexandre Borjaili, em entrevista ao portal Metropoles durante esta semana.

Numa hipótese mais drástica, o profissional calculou que o valor pode chegar na casa dos R$ 200,00. “Os ministros de Minas e Energia e da Economia prometeram publicamente que o preço do gás iria cair até 40% ou 50%, mas o que temos é aumentos consecutivos. A Petrobrás não passa um mês sem aumentar ao menos 5% do combustível [vendido às refinarias] e, alinhado a isso, tem o aumento dos estados via ICMS”, avaliou.

Desde 2019, a política que está em vigor prevê reajustes sem periodicidade definida.

Comunicação Sintropas-PG

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