
O Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), o chamado “decretazo”, do presidente argentino Javier Milei ainda tem causado muita revolta no país. Desta vez, a indignação é com o corte do Governo Federal do subsídio destinado ao transporte público dos municípios. Nesta quinta-feira (15), mais de 40 prefeitos de cidades da Argentina foram até o Congresso para protestar.
A medida impacta todo o país. Na capital, em Buenos Aires, a decisão do fim do subsídio fez aumentar consideravelmente a tarifa de ônibus, passando de 76 para 270 pesos. O corte também força um reajuste nos demais municípios, além de pressionar a infração no país.
O transporte público na Argentina recebe subsídio por compensação tarifária, o que significa que os valores recebidos mensalmente são calculados a partir da quantidade de passageiro, da quilometragem rodada dos veículos, diferença do custo real do serviço e do que é pago pelo usuário.
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