Quatro estados do país estão em situação de emergência em relação à dengue. Acre, Minas Gerais, Goiás e o Distrito Federal estão estourando em casos da doença. Em Goiás são 22.275 casos, em Minas Gerais 64.724 prováveis contra 23.389 confirmados, já no Distrito Federa são 29.492 confirmações e no Acre 2.532.
Até o último boletim epidemiológico divulgado no Paraná, em 30 de janeiro, o estado havia registrado 4.144 novos casos e três óbitos. Desde julho do ano passado, considerado o período sazonal 2023/2024, já são 21.837 confirmados e seis mortes.
Este informativo do estado também contém 77.750 notificações, 17.352 casos em investigação e 34.309 descartados. Dos 399 municípios, 245 apresentaram casos autóctones, ou seja, quando a doença é contraída localmente, e 377 tiveram notificações.
As Regionais de Saúde com mais casos confirmados de dengue são a 16ª RS de Apucarana (5.039), 14ª RS de Paranavaí (2.190), 22ª RS de Ivaiporã (1.927), 15ª RS de Maringá (1.799) e 17ª RS de Londrina (2.282). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (3.607), Londrina (1.776), Maringá (1.112), Ivaiporã (1.048) e Paranavaí (867).
Vacina
Nos próximos dias, os 521 municípios que foram selecionados para receber a vacinação contra a dengue já começam a receber a imunização. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença. No Paraná, os municípios contemplados serão: Londrina, Cambé, Rolândia, Jaguapitã, Ibiporã, Florestópolis, Bela Vista do Paraíso, Jataizinho, Primeiro de Maio, Sertanópolis, Tamarana, Porecatu, Assai, Miraselva, Lupionópolis, Guaraci, Centenário do Sul, Alvorada do Sul, Pitangueiras, Prado Ferreira, Cafeara, Foz do Iguaçu, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Missal, Itaipulândia, Matelândia, Serranópolis do Iguaçu e Ramilândia.
Num primeiro momento, crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue, serão imunizados. O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
Com informações Agência Brasil e AEN