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Sintropas reforça cuidados para evitar doenças respiratórias no frio

Por 15 de junho de 2021 Sem comentários

Com a chegada do inverno é muito comum o aumento das doenças respiratórias, já que se trata de um período mais frio, seco e as pessoas ficam em ambientes mais fechados, facilitando a proliferação dos micro-organismos.

“O frio irrita as vias respiratórias e, com a diminuição da umidade relativa do ar, o organismo não consegue produzir muito muco, capaz de proteger as vias aéreas, o que facilita muitas vezes a entrada de bactérias e vírus”, explica o pneumologista, Carlos Alberto Alvares.

Consequetemente, nesta época também aumenta a frequência das pessoas nos consultórios médicos com sintomas de infecções respiratórias como resfriados, gripes, rinite alérgica, asma, sinusites e, agora com a pandemia, com sinais do novo coronavírus, que é o que mais tem preocupado a população.

Como os sintomas para algumas das doenças são bastante semelhantes, é normal as pessoas não saberem diferenciar uma rinite, de uma gripe ou até mesmo do coronavírus, por exemplo. Abaixo, algumas diferenças entre as dúvidas mais comuns, mas a orientação é de que para qualquer sinal de alerta, o especialista seja procurado. “A falta de acompanhamento e dos medicamentos adequados podem agravar as doenças e causar até comprometimentos no pulmão, podendo gerar pneumonia e até a morte”.

Sintomas

Rinite
A rinite é um processo inflamatório nasal, desencadeado principalmente após o contato com os alérgenos inalatórios. Conforme o pneumologista, os principais sintomas são: obstrução nasal, coriza, espirros e coceira nasal, podendo se estender para a garganta.

Gripe
Já a gripe é causada por um vírus. Os sintomas podem ser os mesmos da rinite, mas, geralmente são acompanhados de: dores no corpo, cansaço e febre baixa.

Covid-19
O coronavírus também é transmissível de uma pessoa para outra e os sintomas são semelhantes aos da gripe, principalmente em quadros leves. Nas formas moderadas e intensas, os sintomas incluem: febre alta, perda súbita de olfato, dores intensas no corpo e na cabeça, tosse seca, falta de ar, e até o acometimento do sistema gastrointestinal, com a ocorrência de diarreias.

Cuidados
Como a maior parte das infecções respiratórias são transmitidas pelo ar, alguns cuidados são essenciais para evitar a contaminação, tais como:

Lavar bem as mãos
Muitas das doenças têm como forma de contaminação a mão, que é quando a pessoa toca algo contaminado e em seguida leva as mãos para a boca, olhos ou nariz. Por isso a lavagem com sabão e mesmo a desinfecção com alcool gel são fundamentais.

Evitar aglomerações e locais fechados
Não é mais novidade, desde que iniciou a pandemia, que frequentar ambientes com muitas pessoas e com pouca circulação de ar torna mais sucetível a contração de infecções respiratórias. Lugares assim são propícios para a proliferação de micro-organismos, como vírus, bactérias e fungos.

Manter ambiente arejado e limpo
O ambiente deve ser arejado e limpo, e é preciso evitar o contato com objetos que acumulam pó e fungos, como ursos de pelúcia, por exemplo. “Quando for limpar a casa, é preciso tomar cuidado no momento de varrer, pois isso aumenta a circulação de poeira. O mais indicado é optar pela limpeza com pano úmido. É essencial ainda atentar-se a focos de umidade e mofos nas paredes pelo risco da presença de fungos”, alerta Alvares.

Demais orientações
Além dos cuidados com os ambientes, o médico também orienta a realização da hidratação constante, prática de exercícios físicos e alimentação saudável, a fim de manter um bom funcionamento do sistema imunológico. Se agasalhar corretamente também é importante para que a imunidade do organismo não caia.

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